sexta-feira, agosto 10, 2007

A ditadura da cadeira!

Camaradas e não camaradas, visto a minha integração neste blogue, cá me estreio com um ensaio sobre o autoritarismo da dita cadeira de audiórios e afins.
Qual de nós nunca se sentou numa destas “cadeiras-mesa” presentes, quem sabe, em todo o lado? Pois é! Tenho para mim que existe um complô entre os carpiteiros ou, quiçá, fábricas, que as constróiem e a marca picolin ( “o colchão verdadeiramente ortopédico”).
Ilucidando o caro leitor, primeiro porque o sujeito que se sente numa destas cadeiras tem tendência a apoiar o braço do lado da pequena mesa de modo a ficar com uma postura incorrecta, é como quem diz : entorta as costas e fica com as articulações das omoplatas lixadas; para mais o nível a que escrevemos não pode ser ajustado daí no acto de escrita o sujeito deita-se, parcialmente ou entao “agaixa” o tronco para ver o que escreve, assim sendo, terá propensão para ficar corcunda.
Para além disto não sei se a distribuição de tais artigos de carpintaria se baseiam em dados estatísticos uma vez que o número de mesas para canhotos é desproporcional em relação ao número existente para dextros, digamos que em 20 cadeiras uma destina-se a canhotos. DISCRIMINAÇÂO! É o que me apetece dizer, porque não dá jeito nenhum escrever em “posição egipcia invertida” ( cabeça de frente e tronco de lado), não que eu seja canhota, porém sou dextra e já experienciei a situação inversa. É o autoritarismo de um mundo egoísta cedido aos confortos da “regra-geral”.

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