Apercebi-me esta manhã que há uma quantidade enorme de casamentos a serem realizados, estando a taxa de divórcio a aumentar com certa rapidez não seria de pensar melhor? A não ser que nos encontremos a competir numa daquelas categorias de pais com a taxa maior em qualquer coisa.
Eu confesso que entro com respeito para a missa de casamento, no entanto, sempre tive aquele pensamento de ver o noivo ou a noiva responder à pergunta
– “Quer casar com pessoa tal?”
– “Não”. E depois do choque inicial – “Estava a brincar.”, tento imaginar sempre este cenário, visto que um “Não” sincero iria ferir alguém e tendo sido eu convidado para o casamento, é porque sou amigo, ou não.
Depois a prenda...mas porque temos de oferecer algo? Eu fui porque me convidaram e tenho de levar prenda?
– “É para ajudar.”
– “Ajudar?” Não gastassem o dinheiro na boda que já não seria necessário ajuda, um piquenique ali na “Praia da Velha”, cada um levava um doce e estava feito, mas não, é preciso esbanjar.
Chegamos à boda depois do “Não” a brincar, da entrega da prenda que os noivos nem repararam, pois, na mente já está a noite de núpcias, querem lá saber da prenda.
Começamos a “almoçar” às 17h depois de bater insistentemente com os talheres no pratos e nos copos, ritual alucinante, já que por um momento na boda passa música de qualidade.
Dispara o baile... com música fantástica, “tradicional”. Todos dançam ao som de “és a linda portuguesa com quem quero casar”. Os noivos riem e dançam e todos cantam. O grupo lembra-se de tocar Santos e Pecadores, “Não voltarei a ser fiel”, e logo de seguida Ágata, “Podes ficar com o carro a casa mas não fiques com ele”. Os convidados vão ao rubro, dançam, cantam, gritam, até os noivos! E eu agora pergunto, já ouviram as letras? Das duas uma, ò realmente é aviso de traição e consequente divórcio e partilha de bens ou então o “sangue no álcool já é muito pouco”, que os convidados e noivos não têm consciência do que estão a fazer, com letras destas em casamentos é normal que os divórcios aumentem assim... aos poucos. Aconselhava rapidamente a revisão das músicas de casamento, isto claro, se não prejudicar a ascensão de Portugal no ranking internacional de divórcios.
Durante o bailado, há sempre um grupo à margem que não dança. Eu admito, faço parte desse grupo, e digo que não costumo dançar porque tenho uma certa dificuldade em fazê-lo, primeiro por não conseguir abstrair-me das letras a perspectivar divórcio e traição. Mas a questão maior prende-se com o não ter muito jeito para dançar.....acompanhado! Dançando só comigo não tenho de me preocupar muito se piso ou não, afinal sou eu e uma troca de pernas em falso, não terá grande impacto.
Gostava aqui de alertar as autoridades e os portugueses, visto estarmos em constante progressão nos rankings mundiais, eu aconselhava operações stop à saída das bodas, teríamos certamente taxas de alcoolémia batidas em massa, um caso a pensar.
Vamos elevar o nome de Portugal!
Eu confesso que entro com respeito para a missa de casamento, no entanto, sempre tive aquele pensamento de ver o noivo ou a noiva responder à pergunta
– “Quer casar com pessoa tal?”
– “Não”. E depois do choque inicial – “Estava a brincar.”, tento imaginar sempre este cenário, visto que um “Não” sincero iria ferir alguém e tendo sido eu convidado para o casamento, é porque sou amigo, ou não.
Depois a prenda...mas porque temos de oferecer algo? Eu fui porque me convidaram e tenho de levar prenda?
– “É para ajudar.”
– “Ajudar?” Não gastassem o dinheiro na boda que já não seria necessário ajuda, um piquenique ali na “Praia da Velha”, cada um levava um doce e estava feito, mas não, é preciso esbanjar.
Chegamos à boda depois do “Não” a brincar, da entrega da prenda que os noivos nem repararam, pois, na mente já está a noite de núpcias, querem lá saber da prenda.
Começamos a “almoçar” às 17h depois de bater insistentemente com os talheres no pratos e nos copos, ritual alucinante, já que por um momento na boda passa música de qualidade.
Dispara o baile... com música fantástica, “tradicional”. Todos dançam ao som de “és a linda portuguesa com quem quero casar”. Os noivos riem e dançam e todos cantam. O grupo lembra-se de tocar Santos e Pecadores, “Não voltarei a ser fiel”, e logo de seguida Ágata, “Podes ficar com o carro a casa mas não fiques com ele”. Os convidados vão ao rubro, dançam, cantam, gritam, até os noivos! E eu agora pergunto, já ouviram as letras? Das duas uma, ò realmente é aviso de traição e consequente divórcio e partilha de bens ou então o “sangue no álcool já é muito pouco”, que os convidados e noivos não têm consciência do que estão a fazer, com letras destas em casamentos é normal que os divórcios aumentem assim... aos poucos. Aconselhava rapidamente a revisão das músicas de casamento, isto claro, se não prejudicar a ascensão de Portugal no ranking internacional de divórcios.
Durante o bailado, há sempre um grupo à margem que não dança. Eu admito, faço parte desse grupo, e digo que não costumo dançar porque tenho uma certa dificuldade em fazê-lo, primeiro por não conseguir abstrair-me das letras a perspectivar divórcio e traição. Mas a questão maior prende-se com o não ter muito jeito para dançar.....acompanhado! Dançando só comigo não tenho de me preocupar muito se piso ou não, afinal sou eu e uma troca de pernas em falso, não terá grande impacto.
Gostava aqui de alertar as autoridades e os portugueses, visto estarmos em constante progressão nos rankings mundiais, eu aconselhava operações stop à saída das bodas, teríamos certamente taxas de alcoolémia batidas em massa, um caso a pensar.
Vamos elevar o nome de Portugal!
2 comentários:
devo dizer que nao sou apologista de casamentos, tudo bem é giro compramos vestidos giros e levamos uns penteados todos jeitosos e tal, mas com o dinheiro que se gasta na boda compra-se a mobilia para a casa; ou quem sabe um bom carrinho!
bem a prenda...sinceramente o que se deve oferecer aos recem casados? paninhos da loiça?oferece-se uma prenda porque é sinal de retribuição do convite é tipo "obrigado por seres meu amigo toma lá uma nota de 50". quanto às musicas, ha uma coisa chamada justiça poetica, nunca ouvis-te "um reino que começa com sangue acaba em sangue"? acho que é mesmo sinal de premonição.
se eu um dia me casa-se contratava o rouxinol faducho ou quem sabe o quim barreiros, ao menos têm musicas ordinarias mas sem promoniçoes, se bem que aquela da garagem da vizinha...
Ora entao casamentos.. bem devo de ser das poucas raparigas que nao se quer casar, tal como dizes, epá gasta-se uma fortuna e siceramente nao entendo qual a "magia" do casamento.. enfim!
Sim realmente essa da prenda, coitados dos noivos de quem eu seja a convidada, nao me cheira k receberá algo, nao k seja má pessoa ou por ser sumitica, realmente esqueço-me.
sim a musica é do pior... mas eu admito.. eu danço essa musica pirosa, mas é curtido, porque costumo gozar com a musica ..
bem.. mas os casamentos nao deixam de ser giros.. por fim.. concordo k antes de condurizem deviam de dormir um bocadinho...pois nao estão lá muito sobrios.
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