terça-feira, junho 12, 2007

cidade


As pessoas agem como autómatos pré-programados que lutam para sobreviver. O hábito de sorrir já se perdeu há muito e não há tempo a perder. Vivemos empilhados em blocos de cimento e alumínio, escondidos atrás de telemóveis, monitores e vidas paralelas. Vivemos na triste ilusão de estarmos mais próximos uns dos outros, mas um sms é o suficiente. De manhã abri a janela e, apesar de os olhos se recusarem a abrir, apercebi-me que não quero ficar aqui por muito tempo. Na cidade onde vivo, os prédios parecem ter sido feitos em série e há mais betão que terra.






In the city there's no place for love
It's just used to make people feel better





2 comentários:

NS disse...

Depois um dia acordaremos do sonho,cansados,desesperados e a necessitar de algo que não seja máquinas.Nessa altura uma voz vai erguer-se e perguntar "porque não criam pessoas?".Pessoas....o que mais odiamos e ao mesmo tempo o que mais adoramos.

Anónimo disse...

its revolution baby! assim diria o eddie vedder! antes eu sorria mais e era mais simpática com as pessoas,quando ia a um super-mercado, por exemplo. hoje já nao sou assim, como diria rousseau o homem nasce naturalemente bom, a sociedade é que o corrompe! sabem que mais?Nao sinto as emoçoes transmitidas pelas conversas via-net! isto quer é uma ida pro tibet e um adeus à alienação