quarta-feira, dezembro 26, 2007

Levanta-te e Corre



Foge,foge para que não te apanhem
Eu já fugi fá-lo tu agora
Lembraste da crítica que fizeste?
Talvez tivesse fundamento, ou não...
Mas tinha.

Corre, corre, CORRE!

Vens agora no frio da madrugada,
Por entre vibrações que anunciam nova mensagem
Dizer que queres fugir, ao mesmo tempo que negas haver motivo para fugir,
Gostava de compreender, só que ficou nublado.

Mais depressa, RÁPIDO!

Mas penso que se calhar também tens direito,
Eu fugi não foi? Porque não podes fazer tu o mesmo?!
Em circunstâncias diferentes e impossíveis de comparar, admito.
Só o verbo é igual, fugir.

Vai...vai antes que se aproximem..

Questiono-me se a racionalidade deve ser usada em certos momentos,
Mas tu tens razão como tantas vezes,
Eu é que sou estúpido,
Talvez...Já sei! Podia fugir também, mas não.

Não olhes para trás...continua a correr!

Eu continuo aqui, porque há coisas que se preservam
Eu irei preservar o carinho por ti, sem ponta de rancor,
Afinal é coisa que partilhamos, rancores não é bonito.


META... chegaste e eu estou longe agora, podes acalmar,
Não vou atrás...apenas te aceno de longe e sorrio.
Podes acenar também e sorrir?
Obrigado.

Agora viro-me e continuo a andar para o lado oposto,
Sei agora que para nos cruzarmos, só no outro lado do globo,
Ou se voltarmos ao ponto de partida.
Antes de partir grito apenas para saberes, que guardei o teu sorriso!
E a tecla delete foi retirada do sistema, por isso nunca será apagado.



E numa manhã de chuva, acordei...
e percebi que tinha tido
sonhos de todas as cores
.


Beijos e desculpa.

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